quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Idade contemporânea seculo XX .parte II
Anos 20
Esta década foi denominada de “Anos
Loucos”, em função do caráter revolucionário
do período e da grande inovação vivenciada.
Na moda, as propostas surgidas no
final dos anos 10, foram confirmadas e consolidadas.
Linhas funcionais, práticas e simples
traduzidas na silhueta tubular e na androginia
para as mulheres. A cintura estava deslocada
para baixo, chegando à altura dos quadris, os
seios eram achatados com o auxilio de faixas e
a cintura não mais parecia em curvanovidades se consolidam. A mulher solteira
não mais dependia de marido para sustentála,
conseguiu adquirir sua emancipação com a
independência financeira.
Na moda feminina as saia encurtaram
ainda mais, com a necessidade de trabalho e
atividades de lazer como a dança. Ainda nos
anos 10 a androginia aparece, com os curtos
cortes de cabelo e com a mulher sendo cada
vez mais independente, fumando em público e
dirigindo carros. Esses novos hábitos e novas
silhuetas são o que vai permanecer nos anos
20 e se transformarem em sua maior característica.
Curiosidade: Dizem que, certa vez, encontrando
Chanel em um dos seus empobrecidos pretinhos
básico, o insolente Poiret perguntou: “Por
quem está de luto, mademoiselle?” E ela, mais insolente
ainda responde: “Por você, monsieur!”
Anos 20
Esta década foi denominada de “Anos
Loucos”, em função do caráter revolucionário
do período e da grande inovação vivenciada.
Na moda, as propostas surgidas no
final dos anos 10, foram confirmadas e consolidadas.
Linhas funcionais, práticas e simples
traduzidas na silhueta tubular e na androginia
para as mulheres. A cintura estava deslocada
para baixo, chegando à altura dos quadris, os
seios eram achatados com o auxilio de faixas e
a cintura não mais parecia em curva.
A emancipação feminina já vista nos
anos 10, continuou e a dança se tornou um hábito
forte que teve influência direta na moda.
Os vestidos e saias encurtaram ainda mais
para poderem dar conta dos ritmos do Charleston,
do Foxtrot e do Jazz, chegando à altura
dos joelhos. Isso foi de fato uma grande revolução,
visto que em toda a história, com exceção
da Pré-História em trajes primitivos de tangas,
a mulher nunca havia deixado suas pernas
descobertas. A novidade do encurtamento
das saias fez fortalecerem o uso das meias de
seda, que eram claras para gerar o efeito de
“cor de pele”.A moda vigente
estava em total
concordância com o
campo das artes, que
vivia um momento de
Art Déco, privilegiando
as formas geométricas,
quando as referências
curvilíneas
foram todas deixadas
de lado.
Um interessante fenômeno ocorrido
ao longo dos anos 20 foi o de a roupa deixar,
ao menos de forma tão evidente, de manifestar
diferenciações sociais. Este aspecto de representação
social sempre foi mostrado através da
roupa e neste período ele não foi evidente. Isto
se deu por conta de o novo estilo feminino ter
sido aceito por mulheres de todas as classes
sociais. Assim, o que marcava a diferença era
basicamente o preço das roupas e a qualidade
delas. Inclusive a Alta Costura foi bastante
simplificada, favorecendo o funcionalismo e a
liberdade de movimentos.
A maquiagem ficou bastante acentuada
com o uso do pó-de-arroz, do batom vermelho
nos lábios em forma de coração e da
acentuação dos cílios. Os cabelos foram os à la
garçonne (à maneira dos meninos), que eram
muito curtos e contribuíam para complementar
a aparência andrógina. A cabeça era complementada
pelo uso do chapéu Cloche, em formato
de sino com pequenas abas. Este chapéu
foi muito usado e acabou por se firmar como
outra das grandes características da época.
Como roupa de baixo, as mulheres
usavam uma combinação e mais para o final
da década surge o soutien (uma versão mais
próxima da que temos hoje).
As roupas
de banho encurtaram
deixando boa
parte da coxa aparecer.
Passaram a serem
feitas de malha
grossa e ganharam
decoração geométrica,
característica da
década.
Foi a década
da estilista Coco
Chanel, traduzindo o
traje masculino para
o feminino com muito
sucesso, sem que
se perdesse a feminilidade.
Cria trajes
tricotados e o tão
aclamado “pretinho
básico”. Vem com
sua nova moda de
blazers, capas, cardigans,
cortes retos,
colares compridos,
boinas e cabelos
curtos. Outro nome
importante foi o de
Jean Patou, estilista
francês, que criou a
moda sportswear.
Para os homens
o aspecto de
suas roupas permaneceu
o mesmo, no
entanto algumas novidades apareceram. O
Smocking passou a ser usado em ocasiões
mais formais, surgiu o tecido Príncipe de Gales,
os sapatos bicolores. O colete entrou em desuso
e o chapéu da moda era o coco, eternizado
no cinema na cabeça de Charles Chaplin.
No final da década surgiram as franjas
e em alguns momentos uma assimetria vista
nos comprimentos das saias – uma diferença
entre a parte da frente e a parte de trás.
A década termina com uma crise gerada
pela queda da bolsa de valores de Nova
Art Déco
Combinação
Roupa de banho
Roupa masculina
Maquiagem e chpéu Cloche
Iorque. De um dia para o outro, os investidores
perderam tudo, afetando toda a economia dos
Estados Unidos, e, consequentemente, do resto
do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos
como a Grande Depressão, marcados por
falências, desemprego e muito desespero.
Curisosidade: O surgimento do que hoje
chamamos de “pretinho básico” data de 1926, ano
em que a revista “Vogue” publicou uma ilustração
do vestido criado por Chanel - o primeiro entre vários
que a estilista iria criar ao longo de sua carreira.
Antes dos anos 20, as jovens não podiam usar
preto e as senhoras o vestiam apenas no período de
luto.
O pretinho tornou-se realmente famoso nos
anos 60 e início dos 70. Chique, usado por Jacqueline
Kennedy, elegante e feminino no corpo de Audrey
Hepburn, no filme “Bonequinha de Luxo”, de 1961,
cujo figurino foi criado pelo estilista francês Hubert
Givenchy, e descontraído, feito de crochê, na pele
da atriz Jane Birkin, em 1969.
Após a moda psicodélica da década de 70,
a cor voltou para disputar poder com os homens,
nos anos 80. Preocupadas com o sucesso profissional,
as mulheres precisavam de uma roupa simples
e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma
vez, o vestido preto se tornou a melhor opção.
Nos anos 90 ele continuou sendo uma peça
básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais
diversos tecidos, do modelo mais simples ao mais
sofisticado, usado em todas as ocasiões e em todos
os horários. Por tudo isso o vestido preto se tornou
o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele
que garante as duas características básicas ao mesmo
tempo - simplicidade e elegância.
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