quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Idade contemporânea seculo XIX

Império 

O excesso de privilégios gozado pelas
classes favorecidas francesas (clero e nobreza)
fez com que o terceiro estado, isto é, o
restante da população, se rebelasse e desse
início ao processo revolucionário. A burguesia,
que estava incluída no terceiro estado, liderou
a revolução mas o sucesso se deu por conta da
participação de seus outros representantes, os
campesinos e os trabalhadores urbanos.
A Revolução Francesa deu origem a
um processo gradual de mudanças sociais que
gerou a transição para outro momento histórico:
a Idade Contemporânea. Após o governo
de um Diretório, seguido do de um Consulado,
a frança passou a ser governada por um
sistema monárquico imperial, de 1804 a 1815,
comandado por Napoleão Bonaparte.
A identidade da moda Império culmina
durante o reinado de Napoleão, mas, no entanto,
o processo de mudanças se iniciou antes.
A partir de 1790 a palavra de ordem era conforto,
com roupas mais práticas e confortáveis.
Os excessos vistos no período do Rococó, com
os Paniers, muitos bordados, corpetes, perucas,
tecidos faustosos, foram deixados de lado.
Houve uma mudança drástica na forma de ser
vestir e o gosto pela natureza e as influências
da vida no campo inglesas
estiveram presentes também.
A “Anglomania”
atingiu a vestimenta masculina
no sentido de sobriedade.
Eles passaram
a usar casacos de caça ingleses,
botas, calças cada
vez mais assimiladas e
parecidas com as de hoje,
golas altas e majestosos
lenços amarrados no pescoço
como adorno.
Para as mulheres
a opulência também desapareceu,
não havia mais
nada de ostensivo e extra-
Indumentária vagante. Usavam um vesti-
 Masculia
do simples, similar a uma camisola solta, com
decote acentuado, geralmente de cor branca
em tecidos vaporosos e transparentes como
mousseline ou cambraia. Um traço característico
desse vestido era o recorte de cintura alta,
logo abaixo dos seios.
Tais linhas para homens e para mulheres
são as que prevaleceram no período do Império.
Vale destacar as influências greco-romanas
que estiveram destacadamente presentes:
os cabelos intencionalmente despenteados
(Cabelos à Ventania) e a forte lembrança das
vestimentas gregas femininas.
As mulheres usavam longas luvas
para se protegerem, quando os vestidos eram
de mangas curtas. A questão do frio era realmente
um problema nesses vestidos de leves
tecidos e profundos decotes que deixavam o
colo todo em evidência (quadrados ou em V).
Assim, entra em moda um acessório que vai
ser usado em todo o século XIX, o xale. Inicialmente
importado da índia (Caxemira) e posteriormente
fabricado na própria França.
Napoleão, fez algumas proibições que
afetaram diretamente a moda. Em parte por
problemas políticos que enfrentava com a Inglaterra
e por outro lado com intenção de desenvolver
a indústria têxtil francesa, proibiu a
importação de mousseline da Inglaterra. Buscava
com isso fomentar a produção especialmente
da seda de Lyon. Também proibiu as
damas de sua corte de repetirem em público
o uso de seus vestidos. Intencionava gerar um
maior consumo têxtil e também fortalecer a
Indumentária feminina

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